segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Da Areia


A PQNA VOLTA recebeu poemas, olhares, saudades, cantos de vários cantos, carinhos, pele, palavras...
A seção “Areia” do livro que combinamos compor juntos pra que fosse construída pelo caminho, e que você e eu, contíguos, vamos continuando, está se movendo por todas as vozes pra todos os dedos, pra quem quiser moldar. A “Areia”, que um dia já foi pedra, pode agora virar mar, céu, acaso, amor, distância, caminho, moldura, música, pintura, sonho, tempo, sorriso e o que as mãos quiserem gritar.
A “Areia” é possibilidade. É um “vir a ser”. Que se interessa, sobretudo, pelo caminho. Passagem.
Trago à luz poemas que estavam mansos e tímidos nos comentários dos nossos parceiros. Coloco-os aqui já que as vozes que os fizeram são de harmonias tantas e tons tão maiores, agudas e graves, que tomam espaço e criam cores de tons diversos no tempo.
Vozes-grafite não têm espaço dentro de casa.
Vamos abrir as portas e pular a janela, que o vento ali é mais suave.
Hasta siempre!

“AREIA”
 Poema de Paulo Braulino

Despeço.
Quando,
Meço.
Apresse o passo...
Peço ao pé.
Distância.
Desata,
Laço.
Lembrança.
Homem menino.
Velho criança.
Não espere,
Esperança.
Vá na fé!
Avança!
PQNA VOLTA



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