quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sentir, sem ti ir contigo



Mais uma marca de cumplicidade, mais um tanto de junto...
Um abraço demorado pra ela, minha alma

Hasta siempre!


"AREIA"

Poema de Helena Tafuri

esse tremor
que agita meu coração pulsante
...é o frio da saudade
desse louco viajante





sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Garrafa aos náufragos


Senhoras e senhores, parem de complicar o rolê! É só seguir o caminho mais suave, sejam irmãos dos instantes mais simples. Dividam os menores compartimentos das horas. Desbanalizem o banal. Pintem fora da moldura. E deixem de vulgarizar os sonhos, as palavras, os gestos, as declarações. Coração é coisa séria. Coisa pra se cuidar com água morna. Olhem mais demorado. Sejam mais abstratos. Esqueçam a janela aberta. Cheguem de surpresa. Durmam na hora errada. Viajem quando juntos.
E sejamos cúmplices de nossas fraquezas!












segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Da Areia


A PQNA VOLTA recebeu poemas, olhares, saudades, cantos de vários cantos, carinhos, pele, palavras...
A seção “Areia” do livro que combinamos compor juntos pra que fosse construída pelo caminho, e que você e eu, contíguos, vamos continuando, está se movendo por todas as vozes pra todos os dedos, pra quem quiser moldar. A “Areia”, que um dia já foi pedra, pode agora virar mar, céu, acaso, amor, distância, caminho, moldura, música, pintura, sonho, tempo, sorriso e o que as mãos quiserem gritar.
A “Areia” é possibilidade. É um “vir a ser”. Que se interessa, sobretudo, pelo caminho. Passagem.
Trago à luz poemas que estavam mansos e tímidos nos comentários dos nossos parceiros. Coloco-os aqui já que as vozes que os fizeram são de harmonias tantas e tons tão maiores, agudas e graves, que tomam espaço e criam cores de tons diversos no tempo.
Vozes-grafite não têm espaço dentro de casa.
Vamos abrir as portas e pular a janela, que o vento ali é mais suave.
Hasta siempre!

“AREIA”
 Poema de Paulo Braulino

Despeço.
Quando,
Meço.
Apresse o passo...
Peço ao pé.
Distância.
Desata,
Laço.
Lembrança.
Homem menino.
Velho criança.
Não espere,
Esperança.
Vá na fé!
Avança!
PQNA VOLTA