quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O ninho e o graveto


  Senhoras e senhores, pirilampos e aborígenes, visigodos e troianos, sacis e cigarras, acendam os lampiões da leveza pra recebermos mais um poema grandioso de coração aberto.
  É a hora e a vez de Thithi!
  Na segunda postagem do blog, falei de um amigo que me havia escrito um poema a partir do qual nasceu a PQNA VOLTA. E ele, que nunca foi, voltou!
  Como a gente sabe, amizade é dessas relações quase de comensalismo que se vê em árvore; só que desses casos dos quais não se tem certeza quem é a árvore, quem é a plantinha repousada no seu galho que fica ali, de boa, fazendo fartura e cafuné nessa espécie de poltrona do banquete bom.
  Assim foi com esta vueltita, repousada no poema desse camarada-irmão, tipo de comensal. Ou será de anfitrião?


AREIA
poema de Thiago Marques


nessa minha terrinha
   onde a pá que lavra
     a terra é a palavra nua
       guardo uma casinha,
         sempre tua .