quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Como aqueles cochichos de “eu te amo” no ouvido da amada enquanto dorme...



O carinho desEnformado cobre de branco sem branco o medo do escuro. E enche de todas as cores a cegueira do mundo, justamente porque não tem cor.

Deixa a casa cheia de gente boa, no fim da tarde (hora que é tão fácil matar-se), enche o ambiente de gargalhadas amigas de cumplicidade, precisamente porque não tem som.

E tudo fica mais leve, porque não tem peso e aí, camarada, a vida é p(l)ena.

Tudo isso, pra agradecer o belíssimo poema de Angelo, que muito gentilmente enviou com brisa boa pra nós. Pra deixar a AREIA mais branda desse sol de alguns dias secos.

Valeu, hermano!
Hasta siempre,
Lucas Milani



             AREIA
             Poema de Angelo Vinícius Fiori Regis


            deserto ou praia
            à areia basta
            do vento e mar
            a carícia.